Pramac rechaça acordo com Yamaha para 2025 na MotoGP: “Quem espalhou esses rumores?”

Gino Borsoi, chefe da Pramac, desmentiu qualquer tipo de acordo com a Yamaha para a temporada 2025 da MotoGP e pretende seguir com a Ducati. Ao mesmo tempo, os rumores de um acerto da Gresini com a montadora japonesa ganham força no paddock

Uma das grandes indefinições da MotoGP para 2025 está nas equipes satélites. De um lado, a Yamaha quer mais duas motos no grid da classe rainha do Mundial de Motovelocidade. Do outro, a Ducati quer manter as oito que possui divididas em quatro times e não aceita perder a Pramac, que está sendo cobiçada por rivais.

Lin Jarvis, chefe da Yamaha, voltou a declar que a montadora vai contar com mais duas motos no grid em 2025. Em entrevista ao jornal italiano Corriere dello Sport, inclusive, foi enfático.

“A partir do ano que vem, teremos duas Yamaha M1 a mais no grid, uma equipe satélite vai se encarregar delas. Não posso revelar o nome da equipe, mas tenham em mente que o objetivo de quatro pilotos Yamaha será cumprido”, declarou.

Aí entra a Pramac na história. A equipe possui uma cláusula de saída no contrato com a Ducati, permitindo a rescisão e uma parceria com nova montadora do grid a partir de 2025, algo que impediu a renovação com a marca italiana até o momento. KTM e Yamaha procuraram o time, que faz jogo duro nas negociações. O chefe Gino Borsoi, porém, se apressou em desmentir qualquer acordo.

Gino Borsoi desmentiu boatos de mudança da Pramac (Foto: Divulgação/MotoGP)

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“Pramac de mudança para a Yamaha? Quem espalhou esses rumores? Falar e escrever é uma coisa, mas cumprir é bem diferente”, destacou o dirigente.

“Me explique o sentido que teria, para nós, mudar de montadora. Temos motos oficiais da Ducati, a relação estabelecida com a Ducati vai além de meros interesses econômicos, é uma colaboração pura e construtiva, por isso rechaço certos rumores”, completou.

A Pramac não tem nenhum piloto definido para o próximo ano. O contrato de Jorge Martín vence no fim de 2024 e o espanhol já assegurou que não vai seguir em uma estrutura satélite. Franco Morbidelli, que estreou na equipe nesta temporada, também tem acordo válido apenas até o fim do atual campeonato. Ao mesmo tempo, deve ser a casa de Fermín Aldeguer, jovem da Moto2, que já foi contratado pela Ducati para correr no próximo campeonato.

De acordo com o jornal espanhol AS, no paddock ganha força o rumor de que a Gresini pode ser a nova satélite da Yamaha na MotoGP. Atualmente, a equipe conta com os irmãos Álex e Marc Márquez como pilotos. A possibilidade aumenta porque o time também possui uma cláusula para encerrar o contrato com a Ducati em 2025, caso necessário.

A VR46, equipe do ex-piloto Valentino Rossi, também foi sondada pela Yamaha, mas o chefe Uccio Salucci descartou qualquer mudança. “Somos um grupo de trabalho e nos beneficiamos da relação fantástica com a Ducati, pos isso estamos perto da renovação”, disse.

O treino da MotoGP acontece às 10h (de Brasília) desta sexta-feira (26). O GRANDE PRÊMIO faz a cobertura completa do evento, assim como das outras classes do Mundial de Motovelocidade durante todo o ano.

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